Poucas figuras históricas despertam tanta curiosidade quanto Maria Antonieta, a rainha da França que se tornou símbolo do excesso, da decadência da monarquia e do estopim da Revolução Francesa.
Sua vida foi repleta por luxo, rumores escandalosos e uma execução que chocou toda a Europa.
Quem foi Maria Antonieta?
Nascida em 1755, em Viena, Maria Antonieta era arquiduquesa da Áustria e filha da imperatriz Maria Teresa.
Aos 14 anos, foi prometida ao delfim francês, Luís XVI, em uma aliança política entre as duas nações. Aos 19, se tornou rainha da França.
A rainha ficou conhecida pelo seu estilo de vida luxuoso no Palácio de Versalhes, o que rendeu apelidos como “Madame Déficit”, e era criticada por usar vestidos caríssimos, perucas exuberantes, por manter uma corte paralela e afastada do povo.
Um dos episódios mais danosos à sua imagem foi o escândalo do Colar de Diamantes, em que, embora inocente, seu nome foi envolvido em uma fraude milionária. Isso fortaleceu sua imagem como uma mulher fútil e insensível à miséria do povo francês.
A frase que ela nunca disse
A famosa frase “que comam brioches” (em francês, “Qu’ils mangent de la brioche”) é frequentemente atribuída a Maria Antonieta como sinal de desprezo pelas dificuldades do povo. No entanto, historiadores afirmam que não há nenhuma evidência de que ela tenha dito isso.
A Revolução Francesa e a queda da monarquia
Com o agravamento da crise econômica, o aumento da fome e da desigualdade, o povo francês se voltou contra a monarquia. Em 1789 a Revolução Francesa teve início e poucos anos depois Maria Antonieta e Luís XVI foram presos.
Em 1793, após um julgamento tumultuado, ela foi condenada à guilhotina, sendo executada em praça pública. Sua morte representou o fim simbólico do Antigo Regime e marcou uma nova era para a França.