Sábado começou com um clima agradável no Parque Ibirapuera. O Popload Festival 2025 definitivamente teve um line-up de respeito, unindo música boa, organização eficiente e clima gostoso de parque como poucos conseguem.
A começar pela curadoria musical: Kim Gordon, The Lemon Twigs, Laufey, Terno Rei & Samuel Rosa, Tássia Reis, Exclusive Os Cabide, Norah Jones e St. Vincent criaram uma mistura sonora que conseguia agradar a todos, com momentos mais animados e outros mais relaxantes.
Mesmo que a artista que eu mais esperava fosse Norah Jones, o destaque do evento (pra mim) foi a St. Vincent, que entregou um dos shows mais marcantes da noite. Mesmo conhecendo só algumas músicas antes, saí de lá fã. Com carisma de sobra, ela literalmente se jogou no público, abraçou o clima do festival e mostrou que tem o povo ao seu lado.
E falando em música, as ativações estavam muito interessantes. A Heineken fez bonito com seu próprio mini palco, o “Heinek”, que criou um espaço descontraído e cheio de música boa fora da programação principal. Foi uma das ativações mais certeiras do evento, dessa forma todos os momentos do dia ficaram com apresentações, já que esse palco era ativado durante o intervalo entre artistas do line-up principal.
Outro ponto positivo foi a divulgação antecipada dos horários dos shows, algo fundamental pra quem quer se planejar e aproveitar tudo com calma.
Mas o Popload não foi só sobre os palcos. Com opções de comida bem variadas, consegui encontrar várias possibilidades: pra quem quisesse montar um piquenique no gramado, sentar nos banquinhos ou simplesmente comer ali no meio da galera, sem pressa.
Outro acerto enorme foi o ponto de hidratação gratuito, com copos descartáveis e tecnologia para abastecer com rapidez, o que mostra preocupação real com a saúde e segurança do público. Isso sem falar na boa sinalização, que ajudava a encontrar facilmente áreas como alimentação, posto médico e outras necessidades básicas.
A acessibilidade também merece destaque: vi com meus próprios olhos a agilidade com que uma mulher foi ajudada com sua cadeira de rodas por uma equipe atenta e bem treinada. Mesmo sem uma área exclusiva para PCD, pelo menos o suporte estava presente e funcionando.
Agora, como nem tudo são flores, deixo aqui uma observação importante como parte da imprensa: tive muita dificuldade para encontrar o local específico para a imprensa dentro do evento.
Apesar da equipe ser super educada e animada, parecia não haver um responsável direto por essa parte, e acabei tendo que perguntar para várias pessoas até conseguir uma orientação mais clara. Uma falha pontual, mas que vale atenção para os próximos anos.
Ótima matéria! O Festival surpreendeu na organização do espaço em sí. Ter a surpresa dos artistas convidados no palco da Heineken foi muito bacana, uma hora estava andando esperando o show da Norah e de repente vimos a apresentação do Yago Oproprio! O público super tranquilo também na maior parte do tempo fez com que fosse um sábado super calmo e agradável.
Um festival muito interessante