Sabia que a segunda imperatriz do Brasil teve uma história bem interessante antes mesmo de chegar em terras brasileiras?
Também conhecida como Amélie de Leuchtenberg, a segunda imperatriz do Brasil teve a vida marcada por uma combinação de raízes nobres e ligações com algumas das figuras mais importantes da história europeia, incluindo o próprio Napoleão Bonaparte.
A família europeia de D. Amélia
Mesmo sendo filha de Eugênio de Beauharnais, Duque de Leuchtenberg, e Augusta da Baviera, Amélia nasceu na cidade de Milão, Itália.
Eugênio era filho de Josefina de Beauharnais, a primeira esposa de Napoleão Bonaparte, o que fazia de Amélia uma neta por afinidade do próprio Napoleão. Esse vínculo com Napoleão deu à sua família um prestígio significativo na Europa, mesmo após a queda do imperador francês.
Por outro lado, sua mãe era filha de Maximiliano I José, rei da Baviera, uma das figuras mais influentes da Europa na época.
A vida de D. Amélia
Amélia foi educada nas melhores tradições da aristocracia europeia por fazer parte da nobreza e desenvolveu um senso de dever e responsabilidade muito necessários para seu futuro.
Foi em 1823, com 11 anos, que Amélia recebeu o título de Princesa de Leuchtenberg, o que refletia a importância de sua família no cenário político europeu.
O casamento de D. Amélia e Dom Pedro I
Ela foi escolhida para se casar com Dom Pedro I, imperador do Brasil, que havia se tornado viúvo após a morte de sua primeira esposa, a Imperatriz Maria Leopoldina da Áustria, e agora estava procurando uma nova consorte que pudesse desempenhar um papel importante tanto na corte brasileira quanto no contexto político europeu.
Essa escolha foi influenciada por suas conexões nobres e por sua reputação de caráter e virtude, e foi nesse dia que a vida da nova imperatriz mudou totalmente.
O casamento de Dom Pedro I e Amélia foi celebrado em 2 de agosto de 1829, na cidade de Munique, Baviera.
Poucos meses depois, em outubro de 1829, Amélia chegou ao Brasil, onde foi calorosamente recebida pelo povo e pela corte. Ela se tornou oficialmente Imperatriz do Brasil no mesmo mês em sua coroação, ao lado de Dom Pedro I, em uma cerimônia no Rio de Janeiro.
Como imperatriz, D. Amélia desempenhou um papel significativo ao lado de Dom Pedro I e mesmo que seu reinado como imperatriz tenha sido relativamente breve, devido à abdicação de Dom Pedro em 1831, Amélia foi reconhecida por sua dignidade, devoção à família e apoio ao marido em tempos difíceis.
Ela se dedicou à educação de sua filha, a princesa Maria Amélia, e ao cuidado de Dom Pedro durante sua saúde debilitada nos últimos anos de vida.
Como era a vida após a abdicação de Dom Pedro I?
Após a abdicação de Dom Pedro I, Amélia e sua família se mudaram para a Europa, onde viveram em relativa tranquilidade.
Dom Pedro faleceu em 1834, em Portugal, e Amélia dedicou o restante de sua vida à memória do marido e à criação de sua filha.
Já D. Amélia, faleceu em 26 de janeiro de 1873, em Lisboa, e foi enterrada ao lado de seu marido no Panteão de São Vicente de Fora.
Anos depois, seus restos mortais foram transferidos para o Brasil, onde descansam no Monumento à Independência, em São Paulo, ao lado dos de Dom Pedro I e Maria Leopoldina.
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