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A infância durante o Holocausto

O holocausto foi uma época ameaçadora para todas as pessoas, mas em especial para as crianças, já que são vulneráveis e não entendem tão profundamente o verdadeiro horror que estava acontecendo no mundo, o que por si só pode traumatizar uma pessoa.

Alguns grupos eram indesejáveis e até perigosos, adultos crianças faziam parte do mesmo grupo. Matar crianças era apenas uma medida de segurança preventiva para manter a visão ideológica dos nazistas. A infância durante o Holocausto não foi nada fácil.

A infância durante o Holocausto
Imagem do Google

Durante todo o período onde a Alemanha se tornou nazista, cerca de 1,5 milhões de crianças morreram.

Mas quem fazia parte desse grupo de crianças perigosas?

Além de judeus e cigano, qualquer um com alguma deficiência física ou mental não condizia com a raça ariana. As que nasciam em situações de pobreza ou em guetos, também eram consideradas improdutivas e consumidores inúteis de comida.

Então qualquer criança que fizesse parte desse grupo era morta, mandada para o trabalho escravo e até para laboratórios onde pesquisas desumanas aconteciam. Quando fossem muito novas para fazer parte dessas atividades, eram mandadas para o campo de concentração como as primeiras vítimas a serem metralhadas.

Qualquer jovem que tivesse características arianas eram levadas para o Reich e colocadas em adoção para que a família racial correta a adotasse. Se essa pessoa tivesse família, era raptada de seus pais.

Caso as mulheres dos campos de concentração ficassem grávidas, eram forçadas a abortar ou dar à luz em situações onde o bebê nasceria morto.

Mas nem tudo estava perdido, ainda existiam pessoas que tentavam ajudar. Foi da vontade de resgatar crianças que nasceu o Kindertransport, um movimento de resgate onde crianças em situação de risco eram levadas para locais seguros, mesmo que precisassem abandonar seus pais ou sair do país para continuarem vivas. Outras famílias também tentavam ajudar e usavam partes da casa, como o porão, para esconder as pessoas.

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9 comentários

  1. […] A infância durante o Holocausto — Ler em psantinati.wordpress.com/2022/02/09/a-infancia-durante-o-holocausto/ […]

  2. Forte, poderoso, humano. Obrigada Paula!

  3. Dói para caramba, dó ainda mais saber que muitas dessas almas que sobreviveram, hoje sofre com os traumas desse horror.

    1. Pois é, é um assunto muito delicado e infelizmente muitas pessoas não entendem o que realmente aconteceu.

  4. […] plano deu certo e Judy se tornou uma prisioneira de guerra, seu número era POW […]

  5. […] resolveu se separar. Mandl era um dos homens mais influentes da Áustria e mesmo sendo contra o nazismo, apoiava o […]

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