Na França de 1400, existia uma jovem chamada Joana D’Arc. Ao contrário do que era comum para a época, ela conseguiu liderar tropas do rei Carlos VII e ganhou batalhas importantes durante a Guerra dos Cem Anos. Joana com certeza foi uma das mulheres revolucionárias do mundo.
Durante o século XV a França passava por grandes dificuldades dinásticas e sua população estava com problemas de terra, comida e financeiros. Como Joana morava no campo, viu que sua família estava passando por dificuldades por conta da Guerra, ela percebeu que precisava fazer alguma coisa a respeito.
Esta jovem mulher da antiguidade também era conhecida como Donzela de Orleans devido ao seu local de nascimento (Domrémy-la-Pucelle). Ela dizia que ouvia algumas vozes, e logo percebeu que elas eram de algumas entidades como o arcanjo Miguel, a Santa Catarina de Alexandria e também da Santa Margarida de Antioquia.
Segundo a própria, essas vozes poderosas a disseram para se juntar ao exército e garantir a coroação do rei da França, Carlos VII. E depois de 3 anos ouvindo essas vozes, foi exatamente o que fez, aos 16 anos D’arc foi para a guerra.
No começo, precisou convencer muitas pessoas de que conseguiria batalhar, já que as mulheres não participavam de nenhum tipo de guerra. Ao passar certo tempo em batalha, conseguiu até mesmo convencer o Rei de que era forte o suficiente para liderar um batalhão francês.
Este cenário ainda é confuso para os historiadores, alguns dizem que ela realmente foi para o campo de guerra, já outros dizem que ela fazia parte do time de estratégia e preparação das tropas do Rei. Mas seu nome ficou grandioso em dois campos de batalha: Orleans e Reims.
A coroação dos reis da França aconteciam na comuna de Reims, portanto uma das vitórias de Joana garantiu que a coroação de Carlos VII acontecesse em 1429. Ele já era monarca desde 1422, mas com a guerra a coroação precisou ser adiada.
Em 1430 foi capturada em batalha por borguinhões e acabou sendo vendida para os ingleses, onde permaneceu presa para ser julgada durante a Santa Inquisição.
Em seu julgamento, levaram em conta o fato dela vestir roupas de homens considerado como heresia e também a condenaram por bruxaria pelo fato dela dizer escutar vozes do além.
Mesmo sendo um dos principais nomes na Guerra dos Cem Anos, Joana D’arc foi queimada aos 19 anos em praça pública. Sua execução aconteceu em 1431, na cidade de Rouen, na França.
Apesar do passado ter sido injusto com as mulheres, D’arc foi beatificada e canonizada em 1909 e nos dias de hoje é tida como a Santa Padroeira da França.