Brasil

bbno$ estreia no Brasil com crítica ao mundo caótico

Em tempos em que o noticiário parece roteiro de filme distópico, um rapper canadense de nome estranho chega com uma proposta tão caótica quanto cativante: transformar confusão política e desilusão coletiva em hits dançantes. bbno$ está vindo ao Brasil pela primeira vez, e vem acompanhado de ironia, festa, crítica e uma boa dose de carinho. 

O show rola no Cine Joia, em São Paulo, no dia 22 de novembro, como parte da turnê mundial It’s Pronounced Baby No Money World Tour 2025, realizada pela gigante do entretenimento 30e. 

Os ingressos começam a ser vendidos no site da Eventim a partir de 26 de junho. E se você acha que é “só mais um gringo vindo fazer show por aqui”, pode se surpreender com o que esse cara tá trazendo, tanto nos clipes quanto nas entrelinhas.

“Mary Poppins” e o caos pop da nova geração

Lançada recentemente, a música Mary Poppins parece, à primeira vista, só mais uma faixa debochada com punchlines nonsenses e coreografia estranha. Mas basta olhar com atenção pra sacar o que bbno$ realmente está dizendo: o mundo enlouqueceu, e fingir que tá tudo bem já virou piada.

No clipe, ele surge como uma espécie de anti-herói moderno, fantasiado com seus amigos, debochando de instituições e sambando (literalmente) sobre tudo que deveria ser levado a sério. 

É uma crítica sutil ao absurdo da riqueza no mundo e à forma como a gente aprendeu a rir pra não surtar. Entre um beat animado, ele basicamente joga na nossa cara que tá todo mundo perdido. 

Do Canadá pra São Paulo, com amor e zoeira

Alexander Leon Gumuchian, o nome por trás do bbno$, começou a fazer música quase por acidente, misturando trap, eletrônico e comédia numa época em que a internet ainda tava entendendo o que era o TikTok. 

Deu certo. Ganhou milhões de plays, fez collabs com gente tipo Y2K e Yung Gravy, virou trilha de meme e agora tá trazendo esse movimento pro palco do Cine Joia.

Se a vibe dos shows anteriores se repetir, pode esperar um público diverso, pulando junto em músicas como Edamame e Lalala, enquanto ele mistura medleys com covers improváveis (sim, ele já fez Party in the USA da Miley Cyrus ao vivo, e o povo pirou).

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