Conhecida como “Moisés do seu povo”, Tubman arriscou a própria vida inúmeras vezes, ajudando dezenas de pessoas a conquistar a liberdade.
Além disso, atuou como espiã e enfermeira durante a Guerra Civil Americana e, mais tarde, engajou na luta pelos direitos das mulheres e pelos direitos civis.
Quem foi Harriet Tubman?
Harriet Tubman, nascida escravizada por volta de 1822 no estado de Maryland, Estados Unidos, se tornou uma figura icônica na luta contra a escravidão e uma heroína na busca pela liberdade.
Através de sua extraordinária jornada de escravidão para a liberdade, deixou um impacto duradouro na luta pelos direitos humanos e na história da luta contra a escravidão nos Estados Unidos.
Seu espírito indomável e sua incansável busca por justiça continuam a inspirar gerações.
Escravidão à liberdade
Escapando do cativeiro em 1849, Tubman percorreu cerca de 160 quilômetros até alcançar a liberdade no Canadá, por meio da chamada “Underground Railroad” (Ferrovia Subterrânea), uma rede secreta de rotas e esconderijos utilizada por fugitivos escravizados para chegar ao Norte dos Estados Unidos e Canadá.
Ao invés de se contentar com sua própria liberdade, Tubman voltou corajosamente ao Sul para ajudar outros a escapar e ficou conhecida como condutora da Underground Railroad, ela arriscou a própria vida em inúmeras viagens de volta ao lado escravista do país.
Estima-se que tenha ajudado a libertar aproximadamente 300 pessoas.
Tubman na Guerra Civil
Durante a Guerra Civil Americana, Tubman desempenhou um papel significativo como enfermeira, espiã e cozinheira.
Sua dedicação à causa da liberdade não conhecia limites, e suas habilidades e coragem fizeram dela uma figura respeitada no movimento abolicionista.
Inclusive, após a Guerra Civil ela continuou a lutar pelos direitos civis e pelo sufrágio feminino, participou de movimentos que buscavam a igualdade e justiça para todos os cidadãos.
A vida de Harriet Tubman
Harriet faleceu em 1913, mas seu legado perdura como um símbolo de resistência, coragem e dedicação à liberdade.
Em 2020, foi anunciado que sua imagem seria apresentada nas cédulas de 20 dólares americanos, reconhecendo-a como uma das figuras mais inspiradoras da história dos Estados Unidos.
