Você já se deparou com aquelas fotos antigas de pratos onde os alimentos estão misteriosamente flutuando dentro de uma gelatina? Bem, isso tem um nome – Aspic! Mas de onde veio essa ideia peculiar?
Os banquetes da Era Medieval
Imagine a era dos cavaleiros, onde os banquetes eram eventos grandiosos. O aspic, que tem raízes que remontam a essa época, surgiu de uma descoberta engenhosa para um prato bem diferente e atrativo para a época.
Ao preparar as carnes antigamente, uma pessoa percebeu que o caldo resultante, ao esfriar, se transformava em uma substância gelatinosa e aquilo poderia ser usado de alguma forma, mas como?
A palavra “aspic” tem origem no francês “aspic”, que significa geleia ou geleia e sua primeira evidência documentada data de 1375, encontrado no Le Viandier, um dos livros de receitas mais antigos conhecidos.
Naquela época, quem sabia fazer um prato desses era uma verdadeira cozinheira, e as donas de casa criavam pratos delicadamente para que fossem exibidos com orgulho para suas visitas.
Tudo parecia ganhar uma nova perspectiva ao ser cuidadosamente envolto pela transparência do caldo, e foi então que o Aspic se tornou uma expressão de criatividade culinária.
O fim de uma era
Mas assim como os penteados bufantes e os almoços de negócios regados a Martini, a Era Aspic teve sua época de fama. Uma viagem no tempo através de receitas que desafiavam as expectativas culinárias.
Mas ao longo dos anos o famoso aspicmania eventualmente desapareceu, sendo encontrado poucas vezes no ano como uma sobremesa feita com gelatina.
Então, da próxima vez que se deparar com uma imagem curiosa de um prato de aspic, lembre-se de que isso não é apenas comida boiando em gelatina, é uma fatia saborosa da história gastronômica que nos faz apreciar como a culinária pode ser surpreendente, mesmo nos tempos mais inusitados.
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