Após o final da Segunda Guerra Mundial, foi decidido que a Alemanha deveria ser dividida entre os países vencedores, entre eles os Estados Unidos, França, Reino Unido e União Soviética. Como a capital alemã era a parte mais disputada, foi feito um acordo para que todos conseguissem o que queriam, menos os cidadãos daquele local, pois dois blocos se formaram: o lado capitalista, e o lado comunista.
E foi assim que a famosa cortina de ferro, o muro que separava milhares de famílias e amigos, foi criado, dando o ponta pé inicial da Guerra Fria, em 1961.
Esse muro levou anos para ser derrubado, mas poucos sabem a verdade sobre o dia onde tudo aconteceu.
A estrutura da divisão entre blocos ia além dos muros, já que nessa área eram encontradas cercas elétricas, torres de vigilância, patrulhas de soldados e cães de guarda, armadilhas como campo minado e piso com espinhos e muito mais, Era uma área completamente protegida, ninguém passava de um lado para o outro sem conhecimento dos oficiais.
Mesmo com todas essas medidas de segurança, as pessoas ainda tentavam escapar. As fugas ficavam cada vez mais elaboradas, alguns fugiam se escondendo em carros que cruzavam as barreiras, outros por túneis e até balões e ultraleves.
Segundo o Berlin Wall Memorial, cerca de 140 pessoas foram mortas e mais de 5 mil fugiram.
Em 5 de fevereiro de 1889, ocorreu a última morte, de Chris Gueffroy, 20 anos.
Alguns meses mais tarde, em outubro, os protestos começaram e assim a história tomou outro rumo. No dia 9 de novembro, o porta-voz da comissão política do Partido Socialista Unificado da Alemanha, Günter Schabowski, anunciou uma nova legislação que tinha como objetivo conter o fluxo de pessoas que estavam indo para a Hungria, ou seja, as viagens seriam facilitadas e as fronteiras abertas.
Quando um jornalista perguntou para Schabowski quando essa legislação entraria em vigor, ele respondeu dizendo que seria imediatamente. Como a conferência era ao vivo, imediatamente milhares de alemães foram para a fronteira e os guardas foram obrigados a deixarem todas as pessoas passarem.
Na realidade, as fronteiras deveriam ser abertas no dia seguinte, quando os documentos de todos os viajantes pudessem ser vistos.
Um ano mais tarde, a Alemanha inteira foi unificada novamente.
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