Até hoje a questão sobre como está a cidade que foi arrasada por um acidente nuclear é um grande mistério. Muitas pesquisas são feitas em Chernobyl, mas poucas são as respostas concretas.
Com o passar dos anos, foi possível descobrir algumas mudanças no local, mas ainda é necessário fazer muitas descobertas.
Os animais
A maior tragédia nuclear da Ucrânia Soviética ocorreu na Usina V. I. Lenin, localizada na cidade de Pripyat. Como os seres humanos não conseguem viver nessa região, por conta da radiação, o local se tornou um paraíso para a vida selvagem.
É claro que de forma geral, a radiação causou danos não apenas para o homem, como para a fauna e flora, mas com o passar dos anos, a natureza foi se adaptando e começando a brotar novamente, e com uma vegetação vasta, os animais também começaram a surgir novamente.
Em pesquisa realizada pelo ecologista Serhiy Gashchak, os animais que vivem na Floresta Vermelha, uma região com alta radiação, se adaptaram bem ao local. Já os animais que vivem em zonas próximas, quando colocados na Floresta, não conseguiram se adaptar tão bem quanto os nativos da região. Ou seja, ao decorrer dos anos uma mutação genética ocorreu nestes animais, mas nada que afetasse a vida natural, como o aparecimento de uma segunda cabeça.
A limpeza
Para diminuir o nível de radiação que estava sendo jogado na atmosfera, os trabalhadores de emergência como bombeiros e até civis convocados limparam os detritos inflamáveis e jogaram areia, boro e chumbo no reator. Para conter o que já havia se espalhado, o governo decidiu destruir vilas, derrubar alguns hectares de floresta e matar os animais de estimação da população daquela cidade, já que eles foram proibidos durante a evacuação, todos deveriam abandonar seus pets em casa.
Até hoje a limpeza e manutenção da usina é necessária e o governo ucraniano diz que o local será completamente limpo apenas em 2065.
Pé de Elefante
Com uma temperatura superior a 1.600°C, quando a explosão aconteceu, um outro acidente também ocorreu. Com o calor, o revestimento de zircônio começou a dissolver e no caminho encontrou grafite, aço, concreto e titânio. Essa espécie de lava radioativa conseguiu atravessar todos os andares do prédio do reator, até atingir o porão, onde acabou se solidificando.
Suas 100 toneladas, cor e aparência lembrava a pata de um elefante, e daí surgiu seu nome. aparência. Mas esta pata era tão perigosa que seus 10 mil roentgens mataria uma pessoa em 5 minutos de exposição.
dependência de energia nuclear
O país mais dependente desse tipo de energia atualmente é a França, com mais de 70% de energia sendo produzida a partir de fontes nucleares. Hoje em dia os países europeus são os que mais dependem da energia nuclear. Sendo a quarta maior fonte de energia, ela fornece mais de 10% da eletricidade global e é o modelo mais barato de produção de energia até hoje.
Pensando no futuro, a maioria dos países decidiram diminuir suas dependências até o ano de 2030.
Triste realidade.
Estava assistindo uma minissérie na Netflix hoje sobre o Bill Gates, e tocava nesse assunto de energia nuclear. Parece que tem muito potencial como fonte mais limpa de energia, só falta muita mais pesquisa!! Interessante ler sobre os efeitos na natureza do local e do pé de elefante!
Que interessante, qual o nome dessa minissérie?
O difícil é realizarem essa pesquisa e depois seguirem os protocolos corretamente., né?
Pois é, acho que vai demorar um bocado até conseguir usar de forma regular a energia nuclear, mas parece uma boa solução. A série é chamada O Código Bill Gates. Acho que vai gostar 👍🏼
Obrigada pela indicação
Claro!
[…] Chernobyl: a cidade fantasma […]
Sempre me assusta ler e ver sobre isso..
[…] E como o Alasca é conhecido por seu clima rigoroso, especialmente durante o inverno, a população decidiu se concentrar em um único prédio, oferecendo abrigo e comodidades em um ambiente mais controlado. […]
[…] são iguais, algumas são capazes de processar este óleo, então para que não ocorra nenhum acidente é melhor checar com o centro de reciclagem da sua […]